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Atualmente, além dos atacados de tecidos, a tradição da produção de cerâmica se configura como uma das principais atividades econômicas de Igaratinga, fato que lhe rendeu o título de “Capital Mineira dos Tijolos”. Apesar de não se saber com precisão o início desta tradição, presume-se que date de muitas décadas, pois, conforme entrevistas e pesquisas realizadas com a população, a mesma relatou que foram encontradas telhas produzidas no Município datadas de fins do século XIX - 1872.

Segundo relatos, a produção de cerâmica, já existia em certa medida no local que hoje é o Distrito de Antunes, antes de se estender à Sede Municipal. Também há relatos da existência de algumas cerâmicas antigas no Ribeirão Mateus, pertencente à família do “Jove” e uma outra próxima ao Buracão. No Distrito, ela conformava a fabricação de telhas, as chamadas “telhas francesas”, e só tardiamente passou à produção de tijolos (os "tijolos furados"), como ocorre atualmente. Em Igaratinga, o surgimento dessa tradição se deu com pessoas como o senhor Baltazar e José Rodrigues (conhecido como “Tié”), onde ambos iniciaram o fabrico do tijolo de forma totalmente manual.

Seu Tonico afirma que a passagem da técnica de cerâmica antiga (de telhas feitas manualmente) para a atual (tijolos furados a partir de crescente mecanização) data dos anos 1970. Entre 1972 e 1975, as cerâmicas antigas ficaram prejudicadas devido a outras indústrias que estavam surgindo na região. A partir daí a fabricação de telhas e tijolos antigos começou a dar lugar à dos tijolos furados de hoje.

O TBT de hoje vem lembrar um pouco a história dessa tradição, que faz parte da cultura e da identidade do Município. Segundo registros, a imagem retrata a "Cerâmica do Colorado", uma das primeiras de Igaratinga. Já ouviu falar sobre ela?

E aí, você sabe algo sobre a tradição da produção de cerâmcia vermelha aqui do nosso município?

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