Hoje (29/01/2020) as equipes de Estratégia Saúde da Família – ESF Dona Maria Angélica de Jesus e José Augusto Guimarães realizaram ação de saúde sobre o Janeiro Roxo na Unidade Básica de Saúde do Bairro São Geraldo, sede do Município.
As enfermeiras Daniela e Sabrina ministraram palestra sobre o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção da hanseníase, bem com sobre os estigmas e preconceitos que afetam a vida dos indivíduos nos seus aspectos físicos, psicológicos, sociais e econômicos, ou seja, o conjunto de fatores como crenças, medos, preconceitos e sentimento de exclusão que atingem os portadores da moléstia. Os usuários do serviço público municipal de saúde que estavam presentes realizaram exame dermatoneurológico e tomaram um delicioso café.
Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a doença.
A hanseníase coloca o Brasil em segundo lugar em número de casos, atrás apenas da Índia.
A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. A pele também pode ter alteração da sensibilidade e o paciente não sente (ou tem sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e mesmo o toque. É comum ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés, mãos) e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. Atenção: o paciente pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou, por exemplo, perder os chinelos sem perceber. A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular.
A hanseníase não é hereditária. É causada pelo bacilo Mycobacterium leprae e sua transmissão acontece de pessoas doentes sem tratamento para pessoas saudáveis pelas vias aéreas superiores (tosse, espirro, fala).