Reunião geral com os consórcios de convênios de resíduos sólidos em Belo Horizonte

Da esquerda para a direita: Izabel Chiodi, Anderson Silva de Aguilar e Rodrigo de Melo Teixeira.


 

Realizou-se ontem (06/02/2017), na Plenária do Prédio Gerais, Cidade Administrativa de Minas Gerais Presidente Tancredo Neves, a Reunião Geral com os Consórcios de Convênios de Resíduos Sólidos, onde foram tratados assuntos relacionados à continuidade das ações, além do esclarecimento de dúvidas e orientações gerais. Participaram da reunião o Prefeito Municipal, Renato de Faria Guimarães, o Chefe de Gabinete, Alexandre de Faria Silva, secretários executivos de cada um dos consórcios, prefeitos e secretários(as) municipais das diversas cidades consorciadas. Também estavam presentes à Reunião a Secretária Adjunta da Secretaria de Cidades e de Integração Regional, Izabel Chiodi; o Presidente da Federação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), Rodrigo de Melo Teixeira; e o Subsecretário de Regularização Ambiental, Anderson Silva de Aguilar, além de engenheiros ambientais e técnicos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), empresa que realizou os estudos de concepção, e representantes do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SISEMA).

O Município de Igaratinga faz parte do Consórcio Intermunicipal de Aterro Sanitário do Centro Oeste Mineiro – CIAS CENTRO OESTE, do qual também fazem parte os municípios de Abaeté, Araújos, Bambuí, Biquinhas, Bom Despacho, Cedro do Abaeté, Conceição do Pará, Córrego Danta, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Florestal, Iguatama, Leandro Ferreira, Luz, Maravilhas, Martinho Campos, Medeiros, Moema, Morada Nova de Minas, Nova Serrana, Onça de Pitangui, Paineiras, Papagaios, Pará de Minas, Pequi, Perdigão, Pitangui, Pompéu, Quartel Geral, São Gonçalo do Pará, São José da Varginha, Serra da Saudade e Tapiraí.

O Consórcio contempla a construção de dois (2) aterros sanitários, em Nova Serrana (Fazenda Cantagalo) e Quartel Geral, e seis (6) estações de transbordo*, em Biquinhas, Bom Despacho, Luz, Martinho Campos, Papagaios e Perdigão.

 

*Para Nunes e Silva (2015), aplica-se o termo estação de transbordo às instalações onde se faz o translado do lixo de um veículo coletor a outro veículo com capacidade de carga maior, tipo carretas e caminhão roll on roll off. Este segundo veículo, de maior porte, é o que transporta o lixo até o seu destino final. Estas instalações podem resumir-se a uma simples plataforma elevada, dotada de uma rampa de acesso, ou a um edifício sofisticado e de grandes dimensões.

Segundo Rodrigues e Cavinatto (2003), o termo “lixo” provém do latim “lix” que significa cinzas ou lixívia ou do verbo lixare, que significa polir, desbastar, arrancar o supérfluo. Já a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define o lixo como “os restos das atividades humanas”, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional.

Resíduos sólidos são resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (ABNT NBR 10004, 2004).

 

Referências:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: http://www.videverde.com.br/docs/NBR-n-10004-2004.pdf. Acesso em: 07 fev. 2017.

NUNES, R. R.; SILVA, R. A. P. Transbordo de resíduos sólidos. Revista Pensar Engenharia: Belo Horizonte, v. 3, n. 1, janeiro. 2015. ISSN 2318-2504. Disponível em: http://revistapensar.com.br/engenharia/artigo/no=a151.pdf. Acesso em: 07 fev. 2017.

RODRIGUES, F. L.; CAVINATTO, V. M. Lixo: de onde vem? Para onde vai? 2 ed. São Paulo: Moderna, 2003.




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